quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

É NATAL!

Por Luiz Alberto
Seminarista

Mais um ano se finda e o Natal se aproxima!
Que alegria podermos vivenciar este tempo de preparação que a Igreja nos concede, o Advento. São quatro semanas que temos para refletir o momento da chegada do Natal, e na noite do dia 24 de dezembro poder nos envolver neste espírito natalino que invade nosso ser, nossa comunidade, nossa família, enfim, toda nossa vida.
São Lucas, no seu evangelho, capítulo 2, nos diz: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor. E seguindo o relato de Lucas, ele nos diz que “o Salvador nasce pobre no meio dos pobres”. É Natal, trocar presentes, uma ótima refeição, um lindo passeio, etc.. nada disso terá sentido se em primeiro lugar da nossa vida não colocarmos em evidência o Salvador, aquele que nasceu na cidade de Davi. Jesus, o Salvador, desde seu nascimento até sua morte se doou a cada um de nós, por isso devemos colocá-lo no centro da nossa vida neste tempo de Natal e todos os dias de nossas vidas.
Que este NATAL não seja apenas mais um em nossa vida, que possa ser diferente, que possamos agir diferente com todos aqueles que nos rodeiam. É tempo de ALEGRIA, PAZ, SAÚDE, ESPERANÇA E FELICIDADE. Que o ano que se aproxima seja repleto de bênçãos a todos, que todos os objetivos que buscamos a cada dia sejam abençoados pelo Salvador.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O SENTIDO DA VIDA

Por Luiz Alberto
Seminarista
Uma reflexão para jovens
CONCLUSÃO

1)   Onde devo encontrar o verdadeiro sentido da vida?
De acordo com o que refletimos até o momento, seguimos agora para a conclusão desta reflexão, não há dúvidas de que só encontraremos o sentido de nossa vida no seguimento a Jesus Cristo. Ele é a verdade que devemos encontrar, ou seja, deveríamos estar todos os dias diante d’Ele que é a suprema verdade.
De acordo com EDITH STEIN, estamos no mundo para servir a humanidade. Podemos ver seu exemplo, como ela fez para buscar sentido para sua vida, e podemos entender que o sentido que ela buscava não seria somente pra ela, mas para todos do seu tempo. Ela não demorou a encontrar este sentido, logo descobriu que “servir a humanidade”, é encontrar o sentido da vida.
Mas para isso como já refletimos, exige-nos uma renúncia, é preciso deixar aquilo que nos prende ao pecado, vós também considerai-vos mortos ao pecado, porém vivos para Deus, em Cristo Jesus(CARTA DE SÃO PAULO AO ROMANOS 6, 1). O apóstolo Paulo nos ensina de forma brilhante, pois, devemos morrer para o pecado, assim a graça de Deus se manifestará cada vez mais em nós.
A juventude deve aplicar em suas vidas exemplos como o de Santa Edith Stein, ou seja, a disposição para o serviço. Encontrar a disponibilidade do serviço na juventude sabe-se que é muito difícil, na maioria das vezes eles querem mesmo é ser servidos.
Quem prefere deixar de ir a um Show para ir à Santa Missa? Quem deixaria de ir a um passeio na praia num feriado prolongado para ir fazer um retiro? Quem deixaria de participar de um churrasco com os amigos para estar junto com seus pais participando de missões numa Paróquia? São estas e outras questões que gradativamente nos distanciam do verdadeiro sentido da vida. Talvez aquilo que nos custa deixar é o que devemos olhar com mais atenção.
Que a VIRGEM MARIA – àquela que encontrou o sentido pleno de sua vida quando disse SIM ao plano de Deus – que interceda por nós junto ao seu Filho JESUS CRISTO, e que na sua infinita misericórdia o Senhor possa nos conceder a capacidade de servir sempre mais. E para que, a exemplo do infinito amor de Maria, quando abraçou o plano de Deus em sua vida, possamos também nós, com toda disponibilidade estar prontos a servir àqueles a quem Deus nos confiou, abraçando com caridade o plano de Deus em nossa vida.
          Que neste Natal abramos nossos corações para a chegada do Menino Jesus, para que possa resplandecer seu amor em cada um de nós.

domingo, 28 de novembro de 2010

O SENTIDO DA VIDA

Por Luiz Alberto - Seminarista
Uma reflexão para jovens

 2ª PARTE
Continuando nossa reflexão sobre o sentido da vida, nesta segunda parte, falarei um pouco sobre o que devo fazer para que minha vida tenha sentido. Temos exemplos de muitos santos que podem nos ajudar a meditar sobre este assunto. Mas, muitas vezes o sentido da minha vida está mais próximo de mim do que eu possa enxergar ou até mesmo sentir. E porque não podemos pensar que encontrar o sentido de nossa vida é encontrar nossa VOCAÇÃO? Eis a grande questão! Só encontrarei minha vocação quando se realizar em mim o sentido da vida.
Então, Como devo fazer para que minha vida tenha sentido?
Já podemos compreender que para ter sentido a vida, é necessário vivê-la intensamente, mas amando a si mesmo em primeiro lugar, depois amando as pessoas que fazem parte de nossa vida, consequentemente encontrar o sentido dela. Devo estar atento para não seguir minhas vontades sensíveis, pois, diz SÃO JOÃO DA CRUZ, “Tudo o que se experimenta, sensivelmente, muito prejudica a fé, a qual ultrapassa todo o sentido”. Ou seja, tudo aquilo que o mundo nos oferece com tanta facilidade, devemos ficar atentos, são essas coisas que muitas vezes prejudicam nossa fé.
“Torno a dizer: a alma que presa às graças sensíveis permanece ignorante e grosseira na vida da fé” (SÃO JOÃO DA CRUZ). Quando deixarmos de ser ignorantes na vivência de nossa fé, aí sim, começaremos a encontrar o sentido verdadeiro de nossa vida. Não posso viver pensando que sou a única pessoa existente no mundo, e que todos devem estar sempre ao meu dispor. Muitas vezes queremos ser a pessoa mais importante e achamos que todos devem dar atenção somente a mim. Devo então, reconhecer a importância que tem todas as pessoas que estão a minha volta, os meus limites e também os limites dos outros.
Enfim, não há uma receita para se encontrar o sentido da vida. Mas, o que temos são alguns pontos que nos ajudam a pensar mais sobre isso. Também em tão poucas palavras se torna impossível discorrer sobre um assunto tão importante em nossa vida. Devo deixar claro que esta reflexão não é somente para os jovens, pois, a juventude está em nosso coração e não somente na idade. Na próxima parte, onde estarei concluindo esta reflexão, teremos mais alguns exemplos que nos ajudarão em nossa reflexão sobre o sentido da vida.

domingo, 21 de novembro de 2010

O SENTIDO DA VIDA

Por Luiz Alberto da Silva
Seminarista
Uma reflexão para jovens

1ª PARTE

Qual o sentido deve ter a vida dos jovens nos dias de hoje? Alguns pontos são fundamentais para que se reflita na atualidade. 1) Como estou vivendo minha vida e quais são minhas perspectivas? 2) Como devo fazer para que minha vida tenha sentido em Jesus Cristo? 3) Onde devo encontrar o verdadeiro sentido da vida? Todas são questões atuais, pois, serão desenvolvidas em forma de reflexão para nossa vida. Encontrar o SENTIDO DA VIDA é encontrar o caminho de nossa vocação. Trataremos das questões por partes.
1)   Como estou vivendo minha vida e quais são minhas perspectivas?
Muitos jovens na atualidade vivem como se fossem donos “supremos” de sua própria vida, esquecem suas origens, que suas vidas são concedidas por um Criador, ou seja, por Deus. Muitas vezes não conhecem a Deus ou pouco se importam com Ele, como se Ele não existisse, agem como se fossem os donos do próprio nariz, também não pensam em suas famílias, seus pais, àqueles que por graça divina lhes concederam a vida.
Segundo o Papa Bento XVI, “O sentido da vida germina na família e a família é fundamental, porque ela é quem germina na alma humana a primeira percepção do sentido da vida”. Daí deve-se dar a importância necessária a família, é nela que o jovem deve buscar apoio, é de onde brotou sua vida é que ele vai conseguir alicerçá-la. O mundo oferece inúmeras oportunidades para a desvalorização da juventude, as práticas mundanas estão sempre a sua frente e são mais atraentes.
 “O demônio, possuindo mais domínio sobre as coisas corporais e exteriores, pode com maior facilidade nos enganar neste ponto, do que nas interiores e espirituais” (SÃO JOÃO DA CRUZ). São João da Cruz nos alerta em relação àquelas coisas que temos mais facilidades de sermos enganados, ou seja, àquelas corporais e exteriores, sempre estamos mais vulneráveis a elas.
Diferentemente podemos perceber o modo de como acontece naquelas que são interiores e espirituais, pois, estas nascem da nossa intimidade com Deus, e por isso estão sempre mais arraigadas. Mas para essa intimidade com Deus é necessário o abandono de si mesmo, e este acontece ao abandonarmos as coisas mundanas, e estas só conseguimos se estamos ligados diretamente a Deus. É diante destes pontos; abandono daquilo que não me faz bem e desejo de aproximação de Deus, é que minhas perspectivas estarão sempre ao encontro do sentido da vida.
         Em uma próxima oportunidade trataremos da segunda questão. Enquanto isso posssamos refletir como estamos vivendo nossa vida e quais são as perspectivas que temos em relação à ela.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

AS VOCAÇÕES NA IGREJA

Seminarista Alecio Souza Vieira
Diocese de Estância-SE

Jesus chama a todos!
A sociedade é uma composição de pessoas onde cada uma sente-se inclinada a fazer algo em particular. Desempenhar bem um trabalho, exercer uma profissão. Um artista plástico que já nasce com tal “dom”, provavelmente nunca será superado por outro que faz muitos cursos. A não ser que tente insistentemente, que tenha bons mestres e uma boa disciplina não se conseguirá fazer uma obra de arte tão bela quanto um artesão do interior que nem ler ao menos sabe. Isso por conta de uma habilidade nata, uma vocação que ele tem.
Vocação tem um sentido muito amplo. Sabemos que não se restringe ao campo religioso somente, seria reduzir tudo a religião. No entanto, aqui vamos tratar mais especificamente nesta área, vocações específicas dentro da Santa Igreja Católica Romana.
A palavra vocação quer dizer chamado (Vocatio-onis = em latim: chamar). O vocacionado é aquele que se sente chamado por Deus para desempenhar na Igreja um trabalho de santificação e serviço.
Chamamos de vocação específica a Sacerdotal, a religiosa, a matrimonial e a laical.
Vejamos cada uma delas:
·    Vocação sacerdotal
Esta é uma vocação muito importante na vida da Igreja, o sacerdote é aquele que oferece o sacrifício verdadeiro de Cristo, por Cristo e na pessoa de Cristo. Este é chamado a ser alguém que é consagrado, separado para o serviço do Reino de DEUS, como nos diz o Santo Padre Bento XVI em sua carta aos seminaristas: Quem quer tornar-se sacerdote, deve ser sobretudo um «homem de Deus». Quem abraça esta vocação abraça também a vida celibatária entregando-se por completo a Igreja.
·    Vocação religiosa
O religioso é consagrado a DEUS para viver ainda na terra aquilo que viveremos no céu. A vida religiosa também exige o celibato através do voto de castidade, procurando renunciar a tudo que é carnal para viver um amor puro, um amor fora das coisas terrenas. Nesta vocação também se faz o voto de pobreza, como prova do desapego a tudo que é temporal e o voto de obediência no qual se coloca a ouvir e seguir a Vontade de DEUS através dos superiores.
·    Vocação matrimonial
Toda vocação vem do amor, quem ama vive bem a sua vocação. Todavia, é no matrimônio que isto se torna mais explícito. O casamento é a realização mútua de um homem e uma mulher. Ambos se completam no amor, que implica a renúncia de si e de suas vontades para o bem estar do outro. Esta é a mãe de todas as vocações, pois é da família que saem os padres, as freiras e os leigos.
·    Vocação Laical
Os leigos que aqui citamos são aqueles que mesmo vivendo na comunidade paroquial abraçam o celibato para se dedicarem somente ao Reino de DEUS. Esta consagração especial, assim como na vida religiosa, constitui por si mesma um estado completo de profissão dos Conselhos evangélicos. Há institutos formados somente por leigos, ou que também contam com a presença desta tão bela vocação.
DEUS nos chama por primeiro a santidade, esta é uma grande verdade. Ele nos mostra um caminho específico. Cabe a nós, à luz do ESPÍRITO SANTO, discernir qual é a vocação que Ele nos chama, para que vivendo-a bem alcancemos a vida de graça, a vida de santidade.
Peçamos a Virgem Santíssima, a mãe das vocações, que nos ajude a sermos fiéis e obedientes ao chamado que DEUS nos fez. Assim seja!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SEGUIR A VOCAÇÃO

O seguimento da vocação exige a entrega da nossa vida!
São Paulo na Carta aos Efésios, 4, 1-2a, nos diz: “Exorto-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, a andardes de modo digno da vocação a que fostes chamados: “com toda a humildade e mansidão...”.
O Senhor nos chama e espera de nós uma resposta. Nosso caminhar, nossa aceitação vai acontecendo à medida que nós abrimos o coração às graças de Deus em nossa vida. Devemos pedir ao Senhor a graça de estar sempre em Vosso dispor e a servi-lo de todo nosso coração.
Para seguir o chamado que Cristo nos faz, é preciso nos despojar a cada dia das amarras que nos impedem de dizer um “SIM” total ao amor de Deus. Seguindo a vocação aos planos de Deus é primordial a valorização ao dom da vida, pois, é nela que se dá o plano de Deus.
A partir da vida que é gerada nascem todas as vocações. O sacerdote deve ser um defensor unânime da vida. Como seguir a vocação se algumas vezes se colocam contra os planos de Deus?
É claro que existem muitos sacerdotes dando excelentes frutos, mas ainda encontramos alguns que são como a figueira que Jesus nos fala no evangelho de São Lucas 13, 7-9, “...Há três anos que venho buscar frutos nesta figueira e não encontro. Corta-a; por que há de tornar a terra infrutífera? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano para que cave ao redor e coloque adubo. Depois, talvez, dê frutos... Caso contrário, tu a cortarás”.
Deus é tão paciente conosco que nos impele a dar valor ao dom da vida. Ele espera que o homem se converta e frutifique. Pois, corre o risco, aquele que não se converter, em ser podado por Deus, e então não ter a chance de dar mais frutos.
Enfim, seguir a vocação ao sacerdócio exige renúncia total de si mesmo. Desta forma todos estarão cumprindo os planos de Deus em suas vidas e na sua missão, gerando muitos frutos.

Por Luiz Alberto
Seminarista

terça-feira, 2 de novembro de 2010

VOCAÇÃO À VIDA

Por Luiz Alberto da Silva
Seminarista

Nossa vocação é concedida pelo Criador, e é nos momentos de intimidade com Deus, é que vamos descobrir qual é nossa missão. Devemos nossa existência àquele que nos criou, quem nos deu o dom da vida, por isso devo encontrar qual é minha verdadeira missão.
Se eu não existisse, ninguém iria notar minha ausência; nem notaria a ausência de qualquer outro ou outra que existisse. Mas, antes de eu existir, Deus já me conhecia e amava; por isso me chamou à vida: sou criatura sua. Cada pessoa é criatura de Deus, amada e convidada por ele ao banquete da vida. A vida é, assim, o primeiro chamado de Deus, a primeira vocação.
Se a vida já é vocação, devo-lhe uma resposta. Qual será a resposta que Deus espera de mim? Certamente a vida tem um sentido a descobrir, uma obra a realizar. E ninguém o faz em meu lugar.
A primeira resposta ao chamado da vida é compromisso sagrado de quem a considera um dom de Deus confiado aos cuidados humanos. Colocar-se a serviço da vida já é responder a vocação.
O Primeiro e fundamental chamado divino é a grande vocação à vida, o chamamento à existência. Deus nos chama antes de tudo a sermos pessoas humanas realizadas e felizes. A animação vocacional deve contribuir para que todos atuem na realização de projetos que gerem vida e felicidade.
Seria um absurdo pensar que podemos servir a Deus, deixando de lado a vida dos irmãos e irmãs. Nossa vocação há de ser a da inclusão, do respeito a cada vida, sem exclusão de qualquer tipo.
"Todos, na Igreja, são chamados para um determinado serviço. Somos um povo de servidores." Devemos seguir os caminhos de Jesus servidor. Ele veio não para ser servido, mas para servir (Mc 10,45).

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

DEUS CHAMA A TODOS!

        Todos nós temos uma vocação em nossa vida! Qual é a sua?
       Quando ouvimos o chamado de Deus em nossa vida, logo queremos compreender o que Ele quer de nós. Às vezes achamos que não somos capazes, mas nos esquecemos do infinito amor de Deus e que é Ele quem vai nos capacitar.
       O Pe. Wilson Czaia é pároco de uma Paróquia Pessoal, Nossa Senhora da Ternura, em Curitiba/PR, o segundo "natsurdo" a se ordenar Sacerdote no Brasil, agora com três anos exercendo seu ministério, esteve este fim de semana, (23 e 24 de outubro de 2010) no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil, Itapecerica da Serra/SP, para dirigir o 3º Encontro de convivência com os surdos, organizado pela PASSPASTORAL DE APOIO AOS SURDOS NO SEMINÁRIO.
      Com o intuito de conhecer a história vocacional do Pe. Wilson, o seminarista Luiz Antonio Guimarães, do Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil, membro do SAVSERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL, na Forania Embu das Artes/SP, com a colaboração do Seminarista Ivanilton Oliveira dos Santos, professor intérprete de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais na PASS, entrevistou Pe. Wilson, para melhor conhecermos sua história.
       Diante das dificuldades atuais, quando encontramos um sacerdote que nem mesmo alguns limites o impediram de se doar ao projeto de Deus, logo temos a vontade de saber como foi sua caminhada e como está sendo sua realidade atual.
       O Seminarista Luiz Antonio perguntou ao Pe. Wilson como se deu seu processo vocacional, como foi sua formação e quais as dificuldades que encontrou neste processo formativo. E hoje, já padre, qual seu trabalho e quais as dificuldades ainda encontradas, por fim, Pe. Wilson deixa uma mensagem a todos nós.

       Pe. Wilson é uma pessoa muito dedicada naquilo que se dispõe a fazer. É visível sua entrega total ao serviço do reino, sem medir esforços ele segue sua vocação atendendo aos planos de Deus em sua vida no serviço ao próximo, com alegria, entusiasmo, amor e zelo pelas coisas sagradas.
      Toda sua comunicação para propagar o Amor de Deus às pessoas, ele o faz através da LIBRAS. Em sua Paróquia em Curitiba, todos os sábados às 17h00 ele celebra a Santa Missa para um grupo de 200 a 300 pessoas surdas e também com outras deficiências, enfim, de toda sua Diocese e até mesmo de outros lugares do Brasil, pois, ele também dá assistência a outras Paróquias. Ou seja, realiza celebração dos sacramentos, em outros lugares do Brasil e também é convidado para encontros no exterior.
      Que a história do Pe. Wilson Czaia não sirva apenas para nos emocionar, mas, faça com que cada um de nós responda com mais amor ao chamado que Deus nos faz.

Por Luiz Alberto da Silva
Seminarista da Arquidiocese Militar do Brasil

sábado, 23 de outubro de 2010

A questão do ABORTO


O Pe. Jânio Pereira, C.M, fez públicos esclarecimentos indispensáveis para todos os católicos neste delicado momento que vivemos, para nosso futuro, para o futuro do Brasil e para a salvação das nossas almas. Pe. Jânio explica que “neste momento que estamos vivendo, momento eleitoral, muitas das nossas ovelhas estão sendo usadas verdadeiramente por interesses que comprometem e até podem conduzir à perdição das vossas almas”. Falo da discussão que no momento eleitoral atual tem ganhado a temática do aborto.
E esclarece:
A pessoa que apóia, divulga, comete, incentiva, de todas as formas, até as mais simples: se você sugere, dá um telefone, leva até uma clínica, se você aconselha de forma errada, você está participando de um modo material neste crime para nossa doutrina católica, neste pecado gravíssimo.
Desta forma, a pessoa, ela se auto-excomunga.
Não é necessário para entender a auto-excomunhão que um padre ou um bispo excomungue a pessoa. O próprio crime que a pessoa fez, ela por si ela já está excomungada. E aqueles que participaram se tornam criminosos e por isso pecadores.
Assista um vídeo que Pe. Jânio fala sobre este assunto:
Nós precisamos nos unir num só coração e numa só alma para rezar intensamente pelos rumos do Brasil. Não permitamos que as forças escuras e obscuras das trevas que estão a serviço de Satanás, que elas não imperem nesta Terra consagrada à Virgem Maria, Nossa Senhora Aparecida.
Que todos os anjos, santos, todos os arcanjos, todos os santos protetores e padroeiros que são sempre invocados com devoção sincera por este milhões de brasileiros que professam a Fé católica sejam defendidos de todo mal.
Que o Senhor abençoe e guie vossos corações que agora escutaram e estão prontos para decidir segundo a verdade do Santo Evangelho e da Tradição da Igreja.
“Que Deus vos abençoe e vos guarde sempre, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Amém!”

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

TESTEMUNHO VOCACIONAL

Meu nome é Bruno Rogério Soares da Silva, tenho 22 anos, sou natural da cidade de Simão Dias/SE e pertenço à Diocese de Estância/SE, o bispo desta é o Senhor Dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida. Minha família são cinco e católica, sendo que meus pais são coordenadores do ECC e da Pastoral da família; meu irmão caçula é coroinha e meu irmão mais velho é afastado da Igreja, porém respeita a instituição e apóia a minha vocação.
Foi neste meio que surgiu a minha vocação ao sacerdócio de Cristo. Entretanto, nunca quis ser um padre e nem sonhava com isso, mesmo que alguns amigos dissessem que aparentava como tal, eu negava tais afirmações. Todavia minha vocação se deu pela boca de um seminarista da minha cidade, no qual me fez um convite para conhecer o seminário em Estância; eu nem conhecia a cidade de Estância e muito menos o que era um seminário, mas aceitei o convite e fui ao lugar, isso foi no dia 14 de outubro de 2006. Sinceramente gostei do encontro e dos jovens que também lá estavam, esse foi o primeiro contato de vários que se sucedeu durante minha ida ao seminário. Mas esta decisão não foi tomada facilmente, pois estava fazendo o vestibular em etapas e não queria desistir, porém a voz de Deus foi mais forte e entreguei-me nesta caminhada que até o presente momento não tenho nenhuma dúvida e reclamação e sim uma grande alegria.
Então, entrei no Seminário Nossa Senhora de Guadalupe no ano de 2009, juntamente com outros oito jovens.
Agora estou dando continuidade a minha vocação no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil em Itapecerica da Serra/SP. Trata-se de uma grande oportunidade de estudar e ser orientado pelos Legionários de Cristo, além disso, poder conhecer novas pessoas de várias partes do Brasil e formar amizades, isto não tem preço que pague.
Portanto, minha vocação não foi algo misteriosa cheia de aparições de anjos e até mesmo de Nossa Senhora, mas algo simples e discreto. Vocês jovens que sentem o chamado de Deus em suas vidas não tenham medo de se entregarem ao convite de Deus, mas antes se sintam dignos por fazerem parte da messe do Senhor. Coragem e perseverem na alegria de serem santos cristãos neste mundo imerso em trevas.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

MENTIRA, A FALTA CONTRA A VERDADE

Por Wellington Barbosa da Silva
Seminarista da Diocese de Penedo/AL

Se quisermos dar uma definição para a mentira, o Catecismo da Igreja Católica, Nº 2.486, pode nos ajudar: A mentira, por ser uma violação da virtude da veracidade, é uma verdadeira violência feita ao outro, porque o fere em sua capacidade de conhecer, que é a condição de todo juízo e de toda decisão.
E a verdade, o que é? A verdade tem nome, conforme (João 14,6): Eu sou o caminho, a verdade e a vida. É uma pessoa: JESUS CRISTO, em cuja face resplandece o clarão da face de Deus, em toda a sua beleza; a luz verdadeira do mundo, que ilumina todo homem; Jesus, cheio de graça e verdade; seu Espírito é o Espírito da verdade; Ele é a verdade transcendental.
Feitas estas definições, podemos dizer que, assim como não existe escuridão, mas a ausência de luz, não existe mentira, mas a ausência da verdade. Por isso, vamos nos deter mais, nesta reflexão, na virtude da verdade e na falta desta.
Em primeiro lugar, existe uma crise em torno da verdade. Na Veritatis Splendor, Nº 35, o Papa João Paulo II nos diz que... a liberdade humana deseja “criar os valores”, e gozar de uma primazia sobre a verdade, até ao ponto de a própria verdade ser considerada uma criação da liberdade, e esta reivindicar tal autonomia moral que, praticamente, significaria a sua soberania absoluta. Como nos ensina o livro do Gênesis 2, 17, Deus proibiu ao homem comer da árvore da ciência do bem e do mal. Muitas vezes, fruto da desobediência, o homem cala a consciência, de uma maneira que passa a ter uma vida dúbia. E é possível ter uma vida dúbia. Por quê?
Pe. Léo, numa de suas pregações sobre a mentira, falava que não é fácil fugir à mentira, pois, desde pequenos, já começamos a aprender a mentir. Além disso, temos medos, e o maior medo é o de não ser amado como somos, de perder privilégios; vivemos a vida preocupados com nossa imagem e, por isso, usamos máscaras. Até no confessionário, sofremos a tentação de esconder pecado.
Em segundo lugar, quando o homem pensa possuir os critérios da verdade, quando ele pensa poder criar valores, ele começa também a pecar, e um forma de pecado é quanto à reputação, por meio de várias formas de mentira. Afinal, qual o pecado que não está de braços dados com a mentira?
O catecismo apresenta os vários pecados quanto à reputação das pessoas, os quais são relacionados com a violação do oitavo mandamento, NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO:
Juízo temerário – quando se admite como verdadeiro um defeito moral no próximo, sem fundamento suficiente; Maledicência, falsidade, hipocrisia; Calúnia – quando se prejudica a reputação dos outros, dando ocasião a falsos juízos a respeito deles, com palavras contrárias à verdade; a maledicência e a calúnia ferem as virtudes da justiça e da caridade; quando ferem essas duas virtudes, a mentira torna-se mortal.
Finalmente, mesmo diante de todos esses males, nenhuma sombra de erro e de pecado pode eliminar totalmente do homem a luz de Deus Criador, o esplendor da verdade que brilha no íntimo do espírito humano. Nas profundezas do seu coração, permanece sempre a nostalgia da verdade; é o que nos afirma a Veritatis Splendor. 1. Esforcemo-nos para que seja o nosso ‘SIM’, SIM, e o nosso ‘NÃO’, NÃO, como nos ensina Jesus no Evangelho de Mateus 5, 37, pois, se dizemos que estamos em comunhão com ele e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade (1João 1,6). Na justiça e santidade da verdade, livres da mentira, rejeitemos toda maldade, todas as formas de hipocrisia, de inveja e maledicência. (1Pd 2,1; Ef 4, 24-25).
              Que Maria, a Virgem imaculada, preservada de toda mancha de pecado, que precedeu Jesus como aurora resplandecente, ajude-nos a ser luz da verdade no mundo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

VOCAÇÃO: DOM E MISTÉRIO

Por Diácono Luciano Martins de Almeida
Diocese de Novo Hamburgo/RS
Quando penso nesta simples palavra “vocação”, automaticamente abrem-se algumas das muitas janelas de minha mente e coração, que guardam os significados e os sentimentos referentes a cada palavra aprendida, seja pela leitura, seja pelo ouvir dizer. Enfim, como que uma reação em cadeia me leva a perscrutar o mais íntimo de mim mesmo e redescobrir que tal palavra indica um dom e um mistério.
Vocação, como é sabido por muitos, vem do latim “vocare, que a priori significa “chamar”. Ora, todo chamado indica uma possibilidade de que alguém esteja necessitando de nós, de nosso trabalho, das nossas muitas aptidões, da nossa generosidade em sairmos de nós mesmos e, sobretudo dos inúmeros dons com os quais o Criador nos presenteou. Todo chamado aponta para um horizonte de possibilidades que se abre diante de nossos olhos e que, só os mais audaciosos são capazes de vislumbrar.
Sendo este chamado uma possibilidade a qualquer tipo de ação generosa e empreendedora, a vocação se insere na dimensão do mistério, pois muitas vezes desconhecemos os propósitos e caminhos que Deus sonhou para cada um de nós, e mergulhamos sem muitos “por quês” ou “ao que isso nos vai levar”. Quando isto acontece, este chamado recebe o primeiro matiz do título deste pequeno texto: ela é um dom!
Ora, os dons que nos são concedidos por Deus, muitas vezes ficam ocultos aos nossos olhos, sendo necessária uma busca profunda e muitas vezes difícil através de nossa alma e coração. A vocação cristã, seja ela ao sacerdócio, ao matrimônio, ou à vida religiosa, exige de nós atenção e cuidado. Atenção porque o mistério de Deus é revelado apenas àqueles que se abrem ao seu amor e que sempre estão atentos, como as sentinelas que do alto das torres de guarda vigiam a cidade ou como Maria, que sempre esteve em sintonia com os planos e vontade de Deus. Deve ser cuidada, porque o dom de Deus em nós é algo precioso e tudo que aos olhos de Deus é precioso, deve ser cuidado com esmero e diligência.
Por fim, concluo este pequenino texto, partilhando com os irmãos a seguinte reflexão que tenho feito ao longo destes anos de formação e dedicação cuidadosa e atenta pelo dom e mistério de Deus em minha vida: por mais que o mundo insista em chamar-nos a um caminho diverso daquele pensado e querido por Deus, para nós, lutemos para que a obra de Deus se realize em nós, pois sabemos que Ele não escolhe os capacitados, mas capacita os débeis e frágeis instrumentos que somos nós, para o seu serviço.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

VOCAÇÃO E MISSÃO

Por Luiz Alberto - Seminarista
Iniciamos o mês de outubro, um mês que estaremos rezando pelas missões. E o que é ser um vocacionado(a) senão ser um missionário(a) de Jesus Cristo a todas as pessoas? Não importa onde estivermos, pois, o Senhor espera de nós a dedicação ao serviço. “A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe” (Mt 9, 37-38).
"No coração da Igreja,
eu serei o amor"
E neste 1º de outubro celebramos a memória de Santa Teresinha do Menino Jesus, Virgem, ela que tão cedo ouviu o chamado do Senhor em sua vida e atendeu após muita luta, com autorização do Papa, por ser tão jovem, entrou para o mosteiro das Carmelitas de Lisieux. Com o imenso desejo de servir ao Senhor, logo encontrou nas Cartas de São Paulo uma resposta, nos capítulos doze e treze, “que não podemos ser ao mesmo tempo apóstolos, profetas, doutores, pois, a igreja consta de vários membros”.
Considerando o Corpo místico da Igreja, Santa Teresinha não se encontrou em nenhum dos membros enumerados por São Paulo, seu desejo era estar em todos eles. A “caridade” foi o eixo de sua vocação, ela entendeu que nos vários membros do Corpo da Igreja, o membro mais nobre é o coração e este está inflamado de amor. Compreendeu que os membros da Igreja são impelidos a agir por um único amor, e na falta deste amor os apóstolos não mais anunciariam o Evangelho. Ou seja, o amor encerra em si todas as vocações, o amor é tudo, abraça todos os tempos e lugares, o amor é eterno.
Santa Teresinha exclamou: “Ó Jesus, meu amor, encontrei afinal minha vocação: minha vocação é o amor. Sim, encontrei o meu lugar na Igreja, tu me deste este lugar, meu Deus. No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor e desse modo serei tudo, e meu desejo se realizará”.
Santa Teresinha teve o desejo ardente de ser missionária, mas como sua saúde sempre foi muito frágil, nunca lhe foi permitido partir. Seu desejo se transformou em realidade depois de sua morte, pois, seus restos mortais andam a correr e a abençoar o mundo por onde tem passado.
Que Santa Teresinha, padroeira dos missionários, interceda por todos nós! Rezemos pedindo a Deus a graça de estarmos sempre disponíveis para servi-lo onde for preciso, sem medir esforços. Que sejamos fiéis a nossa vocação, seja as vocações religiosas, sacerdotais ou leigas, colocando nossos dons a serviço da Igreja, que também ela ajude aqueles que estão em busca de sua vocação, e que aqueles que dedicam sua vida às missões, possam ter a virtude de Santa Teresinha, o "AMOR".
Santa Teresinha do Menino Jesus! Rogai por nós!
Fonte: Liturgia das Horas - (volume IV)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A VOCAÇÃO AO SACERDÓCIO

Por Seminarista Luiz Alberto
No dia 28 de junho de 2010, no tradicional encontro com os fiéis para a oração mariana do Ângelus, o Papa falou que “a vocação ao sacerdócio leva a uma nova dimensão da liberdade”. Como em todo domingo, Bento XVI se aproximou da janela do seu escritório particular no Palácio Apostólico para dirigir-se aos católicos presentes na Praça de São Pedro.

"A vocação ao sacerdócio ou à vida religiosa
é uma das experiências mais belas da Igreja".

"Deus não é uma entidade
abstrata, mas uma realidade
grande e forte", disse o Papa.
Em seu discurso, Bento XVI partiu da análise do Evangelho do dia, de Lucas, para abordar novamente a vocação sacerdotal. O Santo Padre refletiu sobre a passagem na qual Jesus, enquanto caminha pela estrada em direção a Jerusalém encontra alguns homens, provavelmente jovens, que prometem segui-Lo onde for. Com eles, Jesus se demonstra muito exigente, advertindo-os de que "o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça", de forma que quem escolhe trabalhar com Ele no campo de Deus não pode mais voltar atrás. A outro, lembra o Papa, Jesus diz: ‘Segue-me, pedindo-lhe uma interrupção radical com o passado inclusive com os familiares'.
"Deus não é uma entidade abstrata, mas uma Realidade grande e forte" e também "uma Pessoa vivente e próxima, que nos ama e pede para ser amada", observa o pontífice, refletindo sobre a passagem. A vocação divina pode parecer dura, mas na realidade é "a novidade e a prioridade absoluta do Reino de Deus". "Seguir Jesus" significa "uma nova dimensão da liberdade" para o homem que decide deixar "a família de origem, os estudos ou o trabalho para se consagrar a Deus". O chamado feito no Evangelho prefigura a vocação religiosa e sacerdotal que requer uma total adesão. Para o Santo Padre, esse chamado é "uma das experiências mais bonitas que fazem na Igreja: ver, tocar com a mão a ação do Senhor na vida das pessoas.

O tema da vocação divina esteve ao centro das tradicionais saudações. Em espanhol, Bento XVI afirmou: "En el evangelio proclamado este domingo, se nos muestra un verdadero programa de vida cristiana y Jesús mismo nos invita a un seguimiento más radical de su Persona, basado en el amor y el servicio. De la mano de la Santísima Virgen María, supliquemos la gracia de entender cada día más esta paradoja evangélica: que sólo el que pierde la vida por Cristo, la gana realmente".

"No evangelho proclamado neste domingo, nos é mostrado um verdadeiro programa de vida cristã e Jesus mesmo nos convida a um seguimento mais radical de sua Pessoa, baseado no amor e no serviço. Do lado da Santíssima Virgem Maria, supliquemos a graça de entender cada dia mais este paradoxo evangélico: que só quem perde a vida por Cristo, a ganha realmente”.
Fonte: Gaudium Press, Secção: Mundo

sábado, 25 de setembro de 2010

A VOCAÇÃO RELIGIOSA

Por Maria Cristiane.
Irmã Franciscana da Imaculada Conceição de Maria de Bonlanden.

Irmã Maria Cristiane

A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Os religiosos vivem como testemunha radical de Jesus Cristo, como sinal visível de Cristo libertador, a total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs, a total partilha dos bens, o amor sem exclusividades, a consagração a um carisma específico, numa comunidade fraterna, a dimensão profética no meio da sociedade, assumem uma missão específica.
Um religioso vive em primeiro lugar a sua consagração nos votos, depois, por carisma congregacional, por vocação e necessidade da Igreja, A Vida Religiosa inserida é desafiada na tolerância e no cotidiano da vida dos excluídos. É uma graça do Espírito Santo, partilhar da vida dos últimos. Amam-se os pobres, não por serem pobres, mas por serem pessoas humanas, “Preferidas do Pai”.
            Daí a gratuidade do amor.
Irmãs Franciscanas Maria de Bonlandem
O religioso não se distingue pela sua ação, mas pela sua vida, onde convivem pessoas diferentes (idade, nação, personalidade, etc) não se casam. Querem viver o Evangelho de um modo especial, vivem em comunidade.
            É uma forma profética de vida.
O voto assumido é sinal visualizador do Reino presente. Sinal sempre profético e nunca mesclado das coisas “do mundo”. O carisma da Vida Religiosa é um dom para Igreja e um sinal para o mundo. Não é fuga de uma realidade, mas compromisso com o mundo. Enfatiza o contraste do Evangelho com a sociedade materialista. Os votos são como que sinais visualizadores de uma realidade futura como sonho, mas presente como necessidade.