domingo, 21 de novembro de 2010

O SENTIDO DA VIDA

Por Luiz Alberto da Silva
Seminarista
Uma reflexão para jovens

1ª PARTE

Qual o sentido deve ter a vida dos jovens nos dias de hoje? Alguns pontos são fundamentais para que se reflita na atualidade. 1) Como estou vivendo minha vida e quais são minhas perspectivas? 2) Como devo fazer para que minha vida tenha sentido em Jesus Cristo? 3) Onde devo encontrar o verdadeiro sentido da vida? Todas são questões atuais, pois, serão desenvolvidas em forma de reflexão para nossa vida. Encontrar o SENTIDO DA VIDA é encontrar o caminho de nossa vocação. Trataremos das questões por partes.
1)   Como estou vivendo minha vida e quais são minhas perspectivas?
Muitos jovens na atualidade vivem como se fossem donos “supremos” de sua própria vida, esquecem suas origens, que suas vidas são concedidas por um Criador, ou seja, por Deus. Muitas vezes não conhecem a Deus ou pouco se importam com Ele, como se Ele não existisse, agem como se fossem os donos do próprio nariz, também não pensam em suas famílias, seus pais, àqueles que por graça divina lhes concederam a vida.
Segundo o Papa Bento XVI, “O sentido da vida germina na família e a família é fundamental, porque ela é quem germina na alma humana a primeira percepção do sentido da vida”. Daí deve-se dar a importância necessária a família, é nela que o jovem deve buscar apoio, é de onde brotou sua vida é que ele vai conseguir alicerçá-la. O mundo oferece inúmeras oportunidades para a desvalorização da juventude, as práticas mundanas estão sempre a sua frente e são mais atraentes.
 “O demônio, possuindo mais domínio sobre as coisas corporais e exteriores, pode com maior facilidade nos enganar neste ponto, do que nas interiores e espirituais” (SÃO JOÃO DA CRUZ). São João da Cruz nos alerta em relação àquelas coisas que temos mais facilidades de sermos enganados, ou seja, àquelas corporais e exteriores, sempre estamos mais vulneráveis a elas.
Diferentemente podemos perceber o modo de como acontece naquelas que são interiores e espirituais, pois, estas nascem da nossa intimidade com Deus, e por isso estão sempre mais arraigadas. Mas para essa intimidade com Deus é necessário o abandono de si mesmo, e este acontece ao abandonarmos as coisas mundanas, e estas só conseguimos se estamos ligados diretamente a Deus. É diante destes pontos; abandono daquilo que não me faz bem e desejo de aproximação de Deus, é que minhas perspectivas estarão sempre ao encontro do sentido da vida.
         Em uma próxima oportunidade trataremos da segunda questão. Enquanto isso posssamos refletir como estamos vivendo nossa vida e quais são as perspectivas que temos em relação à ela.

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